Resenha do Filme: Homens, Mulheres e Filhos


"Quão frequente seus mal entendidos, quão fervorosos os seus ódios. Nossa autoimportância imaginaria, a ilusão de que temos uma posição privilegiado no universo, são desafiados por este pálido ponto de luz. Nosso planeta é uma partícula solitária na grande e envolvente escuridão cósmica. Em toda essa vastidão, não há nenhum indicio de que a ajuda possa vir de outro lugar para nos salvar de nós mesmos. Goste ou não, por enquanto a Terra é onde nós nos estabelecemos. Talvez não haja melhor demonstração da tolice das vaidades humanas que esta imagem distante do nosso pequeno mundo. Ela enfatiza nossa responsabilidade de tratarmos uns aos outros com mais gentileza, e de preservar e estimar o pálido ponto azul. O único lar que nós conhecemos."


Sinopse: Adultos, adolescentes e crianças amam, sofrem, se relacionam e compartilham tudo, sempre conectados. A internet é onipresente e, nesta grande rede em que o mundo se transformou, as ideias de sociedade e interação social ganham um novo significado. Algumas situações como um casal que não tem intimidade; uma garota que quer ser uma anoréxica melhor; um adolescente que vive em num mundo de pornografia virtual, fazem o expectador repensar a relações humanas.


Opinião: MEU DEUS! Pronto, é isso. Faz simplesmente meses que eu não atualizo este maldito blog, mas eu não consegui ficar quieto depois de ver este filme. Ele simplesmente fez eu ver o comportamento de tantas pessoas, inclusive o meu, em um longa de aproximadamente duas horas. Foi simplesmente sensacional, e meus dedos estão coçando e pedindo pra eu continuar.

Certo, agora que essa angustia de falar como eu gostei do filme foi liberada. Vamos falar dele: 

O filme consegue cumprir o papel, assim como a sinopse diz, "fazer o espectador repensar as relações humanas". Ele faz isso, com várias histórias sendo contadas ao mesmo tempo, protagonizadas por alguns adultos e adolescentes, logo, não podemos dizer exatamente que temos um ou dois protagonistas fixos, apesar da gente claramente assistir e ver que temos esses dois protagonistas. 


Confuso? Eu explico! Os protagonistas... bom, eles estão ali, mas ao mesmo tempo, os outros são tão importantes para a história quanto eles, então, eles não estão ali, entende? 

Sobre o estilo do filme, eu de o definiria como um drama com pitadas de comédias no ponto certo, com uma pequena dose de romance, além é claro de toda aquela dose de novela mexicana mal dublada do SBT com muita traição e pessoas babacas enganando pessoas inocentes. Agora junte isso tudo, e traga pra era moderna, do Facebook, Tumblr, Wi-Fi, MMORPG, adicione uma mãe super-protetora/psicótica que tem as senhas de todas as redes sociais da filha, coloque uma narradora onisciente seletiva e voilá, você tem Homens, Mulheres e Filhos.


Não me entendam errado (por favor), isso pôde ter soado como algo ruim, mas é totalmente o oposto. O que eu estou tratando de dizer, é que eles usaram muito bem tudo o que puseram no filme dirigido por Jason Reitman (Juno, Obrigado Por Fumar, e Refém da Paixão), não houveram pontas soltas, e a cada cena, você é levado a pensar sobre o que tem feito até agora e o que você fará a seguir. Pelo menos foi o que aconteceu comigo. E eu creio que repeti umas três vezes, que não queria ser como alguns personagens presentes no filme, não mesmo, eu me odiaria... e meus filhos também.

O livro

Antes de escrever eu dei uma pesquisada e tive a grata surpresa de que o filme foi adaptado de um livro do mesmo nome, do autor Chad Kultgen, o mesmo já foi lançado aqui em terras tupiniquins. E eu, logicamente, estou louco pra comprar o meu, e espero que você também esteja depois de assistir o filme. Até a próxima! 






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